CONCERTO DE ENCERRAMENTO

“O Brilho da Ópera”

ORQUESTRA FILARMÓNICA PORTUGUESA

Cristiana Oliveira, soprano
Carlos Cardoso, tenor
Osvaldo Ferreira, maestro

Richard Wagner (1813-1883)
Abertura de “Tannhäuser”

Francesco Cilea (1866-1950)
“Io son l’umile ancella”
de “Adriana Lecouvreur” 

Giacomo Puccini (1858-1924)
“Tosca”
“Recondita armonia”
“Mario! Mario! Mario!” 

Giuseppe Verdi (1813-1901)
Abertura de “I vespri Siciliani”
Giacomo Puccini (1858-1924)
“Tosca”
“E lucevan le stelle”
“Vissi d’arte, vissi d’amore” 

Pietro Mascagni (1863-1945)
Intermezzo de “Cavalleria Rusticana” 

Giacomo Puccini (1858-1924)
“Vogliatemi bene” de “Madama Butterfly”

Edward Elgar (1857-1934)
Marcha de Pompa e Circunstância nº 1 

Cristiana Oliveira, eminente soprano portuguesa com uma carreira de projecção internacional, fez, na temporada passada, a sua estreia em Itália no Massimo Bellini de Catânia no papel de Magda em “La Rondine” de Puccini e como Madalena di Cogny em “Andrea Chenier” de Giordano; fez também sua estreia na Alemanha com a ária de bravura “Ah Perfido” de Beethoven e o Requiem de Verdi. Na temporada 2019/2020 será “Butterfly”; Leonora em “A Forza del Destino”; Musetta em “La Boheme” e Leonora em “Il Trovatore”. Cristiana Oliveira estudou piano e violino desde tenra idade antes de se formar em Canto na ESMAE. Frequentou o estúdio de Ópera de Barcelona, assim como o Opera Studio de Nova York. Foi vencedora do XIV Concurso Internacional de Interpretação do Estoril com a sua interpretação das Quatro Últimas Canções de Richard Strauss e do Prémio Especial do Júri no Concurso Internacional de Canto Maria Malibran em Milão.  

Carlos Cardoso é um reconhecido tenor português com uma relevante carreira internacional. Foi galardoado em concursos internacionais tais como o Luísa Todi, Magda Olivero, Rotary Club de Lisboa, Concorso internazionale Rubini em Romano di Lombardia, onde fez a sua estreia como Ernesto em Don Pasquale. As suas participações mais recentes incluem a Missa Glagolítica de Leoš Janáček, Narraboth em Salome, Cassio em Otello, Rodolfo em Luisa Miller no Aalto Theater em Essen, Edoardo di Sanval em Un giorno di regno para o Festival Parma no Teatro Verdi de Busseto, Pinkerton em Madama Butterfly no Japão, e de Rodolfo em La Bohème no Teatro S. Carlos. Os próximos projetos incluem o Requiem de Dvořák com a Tonkünsterlorchestr em Grafenegg e no Musikverein em Vienna.

Osvaldo Ferreira, na qualidade de director convidado, para além da Orquestra Gulbenkian trabalhou com as Orquestras Filarmónicas de S. Petersburgo, de Qingdao, na China e as Orquestras Sinfónicas de Nuremberga, da Venezuela, Orquestra da Sociedade de Concertos de Brasília, do Estado Russo em Moscovo, entre outras. Actualmente é o director artístico da Orquestra Filarmónica Portuguesa e da Sociedade de Concertos de Brasília. Foi o director musical e regente titular da Orquestra Sinfónica do Paraná e da Orquestra do Algarve. Foi director artístico do Festival Internacional de Música do Algarve e director e administrador do Teatro Municipal de Faro. O seu percurso inclui mais de 700 concertos, cerca de 70 apresentações de ópera e bailado e ainda a direcção integral das Missas e do Requiem de Mozart. Osvaldo Ferreira realizou um mestrado em direcção de orquestra em Chicago e é pós-graduado pelo Conservatório de São Petersburgo, na classe de Ilya Mussin. Foi laureado em 1999 no Concurso Sergei Prokofiev, na Rússia. Foi assistente de Claudio Abbado em Salzburgo e Berlim. Estudou ainda com Jorma Panula e David Zinman e foi bolseiro do Ministério da Cultura de Portugal e da Fundação Calouste Gulbenkian. Gravou vários CD com obras de autores portugueses para a Editora Numérica e um CD duplo com Sinfonias de Mozart.

A Orquestra Filarmónica Portuguesa foi fundada em Maio de 2016 por Osvaldo Ferreira e Augusto Trindade e conta com a direcção artística do maestro Osvaldo Ferreira. Integra um conjunto de músicos de elevado padrão artístico, premiados em concursos nacionais e internacionais, ex-integrantes da Orquestra Jovem da União Europeia (EUYO) e ainda músicos estrangeiros residentes em Portugal que se juntaram neste projecto para criar uma orquestra que fosse uma referência e símbolo de qualidade. A Orquestra produz concertos sinfónicos, ópera e está a desenvolver ligações com outros géneros artísticos, com um objectivo permanente de desenvolvimento de eventos e espectáculos diferenciadores e únicos. Tem sido presença assídua nas principais salas de espectáculo e Festivais portugueses, contando com a participação de prestigiados solistas internacionais, de entre os quais se destacam Eldbjørg Hemsing, Kristina Miller, Mayuko Kamio, Miroslav Kultyshev, Pavel Gomziakov, Ray Chen, Soyoung Yoon ou Yang Liu. Paralelamente, tem vindo a apostar em talentosos intérpretes Portugueses tais como Ana Beatriz Ferreira, Cristiana Oliveira, Horácio Ferreira, Luísa Tender, Raúl da Costa ou Vasco Dantas. A reacção do público, críticos especializados e músicos de todo o país, foi unânime e elegeu este projecto como um dos mais importantes dos últimos anos no nosso país, pela sua qualidade e originalidade.

 

Co-produção da Fundação Inês de Castro e do Cistermúsica – Festival de Música de Alcobaça