10.º Festival
AMORES E DESAMORES

22 JULHO 2018

Ciclo das Artes Plásticas

15h00

ENTRADA LIVRE
MUSEU NACIONAL DE MACHADO DE CASTRO

LOTAÇÃO: Limitada
3.as Feiras, das 14:00 às 18:00; De 4.ª Feira a Domingo, das 10:00 às 18:00; Encerra às 2.as feiras e Feriados

“Virgem da Ternura”

O amor materno do Oriente a Ocidente

Percurso comentado pelo Prof. Eduardo Sá | 15 de julho de 2018
Percurso comentado pela Profª. Manuela Grazina | 22 de julho de 2018

O tema da Virgem e do Menino foi tão popular na Europa Oriental como na Ocidental durante a Idade Média.

A iconografia que melhor testemunha a dimensão afetiva e emocional da relação, quase humana, entre a Virgem e o Filho é a da ‘Virgem de Ternura’ que, representada originalmente por artistas bizantinos até ao séc. XV e multiplicada pelos ícones russos, influenciou repetidamente artistas ocidentais.

O Amor Materno de Oriente a Ocidente é o tema para um percurso comentado, a dois tempos, por algumas obras emblemáticas do MNMC, de artistas flamengos, franceses e portugueses e por ‘Tesouros Partilhados’ | Ícones Russos do MNGV, que o museu acolhe temporariamente.

BIOGRAFIAS

Eduardo Sá
Psicólogo Clínico e Psicanalista.
Professor da Universidade de Coimbra e do ISPA.
Director Clínico da CLÍNICA BEBÉS E CRESCIDOS (www.bebesecrescidos.com), da Consulta Universitária da Criança e do Adolescente e do BABYLAB (Laboratório de Psicologia do Bebé) da Universidade de Coimbra. Autor de artigos e de livros científicos na área da psicanálise e da psicossomática. Autor de livros de divulgação no âmbito da saúde familiar e da educação parental. Colabora, actualmente, na Antena 1 e na Revista PAIS.
Criou e gere a plataforma eduardosa.com.

Manuela Grazina
Manuela Grazina é especializada em Genética Bioquímica, Genética Humana, Neurociências, Farmacogenómica e Bigenómica. Tem como focos de Investigação o estudo de um grupo de doenças raras, as citopatias mitocondriais (“avarias da fábrica da energia celular”) e de doenças neuropsiquiátricas, particularmente dor e toxicodependências.
Doutorada em Ciências Biomédicas, na área de Genética Bioquímica, é Docente na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) desde 1997, colaborando com outras Universidades.
É investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC), desde 1992
É a Responsável do Laboratório de Bioquímica Genética (no CNC / FMUC), que fundou, desde Março de 1995.
É autora e co-autora de diversas publicações, bem como de mais de 500 comunicações científicas.
Tem ministrado ações de formação e proferido palestras/seminários no âmbito da Comunicação de Ciência, sobretudo na área das neurociências e relacionadas com o funcionamento do cérebro, dependências, bem-estar, motivação, aprendizagem e felicidade.

Ciclo das Conferências

15h00

HOTEL QUINTA DAS LÁGRIMAS
INSCRIÇÕES: festivaldasartes18@gmail.com
DURAÇÃO: 4 horas

CONGRESSO DO AMOR E DESAMOR

“A Ciência e a Poesia do Amor”

Carlos Fiolhais, Amores na Ciência e António Carlos Cortez, Amor aos Livros uma história de resistência

Miguel Júdice, moderador

“Como Amam as Mulheres”

Inês Franco Alexandre, psicóloga clinica e terapeuta familiar e Inês Thomas de Almeida, cantora lírica e musicóloga

Isabel Worm, moderadora

Ciclo da Música

21h00

CUSTO: € 16
ANFITEATRO COLINA DE CAMÕES

CONCERTO DE ENCERRAMENTO

“Amor e Saudade”

Orquestra Metropolitana de Lisboa

Inês Costa, piano
Pedro Amaral, maestro

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
Concerto para piano nº 21 em Dó Maior K. 467

1. Allegro maestoso
2. Andante
3. Allegro vivace assai

Antonín Dvořák (1841 – 1904)
Sinfonia nº 9 Op.95 em mi menor “Novo Mundo”

1. Adagio – Allegro molto
2. Largo
3.
Scherzo: Molto vivace
4.
Allegro con fuoco

 

NOTAS AO PROGRAMA

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
Concerto para piano nº 21 em Dó Maior K. 467

Mozart estava no pico da sua energia no início de 1785. Recém-casado com Constanze, recebeu a visita do seu pai em Viena. Leopold Mozart pôde então testemunhar o alucinante ritmo de trabalho do filho, entre concertos como solista, aulas que leccionava, obras que compunha e serões que organizava, num dos quais Haydn confessou que “o seu filho era o maior compositor que alguma vez conhecera em pessoa ou de nome”. O concerto nº21 tem um carácter quase sinfónico. O primeiro andamento reflecte a agitada vida de Mozart, enquanto o expressivo segundo andamento nos arrebata com uma profusão de emoções. Por contraste, o último andamento traz-nos de volta à terra, com uma perfeita manifestação de inteligência e bom humor.

Antonín Dvořák (1841 – 1904)
Sinfonia nº 9 Op.95 em mi menor “Novo Mundo”

No Outono de 1892 Antonín Dvořák chegou a Nova Iorque, cujo conservatório nacional de música fora convidado a dirigir. Cheio de curiosidade, pesquisou as raízes musicais norte-americanas e usou-as na sua 9ª sinfonia. Esboçada no final de 1892, a sinfonia foi terminada na Primavera seguinte. A obra evoca a viagem física, emocional e espiritual do compositor checo aos Estado Unidos da América: a intensidade das descobertas que por lá fez e a saudade da sua terra natal.

 

BIOGRAFIAS

Orquestra Metropolitana de Lisboa
A Orquestra Metropolitana de Lisboa estreou-se em 1992. Desde então os seus músicos asseguram intensa actividade com uma qualidade e versatilidade constantes, abordando géneros diversos, criando novos públicos e afirmando o carácter inovador do projecto “AMEC/ Metropolitana”, de que a OML é a face mais visível. Apresentou-se na Áustria, Bélgica, França, Itália, China, Índia, Coreia do Sul, Macau e Tailândia. Em 2009 tocou em Cabo-Verde numa ocasião histórica em que, pela primeira vez, se fez ouvir uma orquestra clássica no arquipélago. Tem gravados doze CD e, ao longo destes vinte e cinco anos, colaborou com inúmeros artistas de grande reputação no plano nacional e internacional.

Pedro Amaral
Natural de Lisboa, Pedro Amaral iniciou os seus estudos em composição com Fernando Lopes-Graça. Frequentou o Instituto Gregoriano de Lisboa e, em seguida, a Escola Superior de Música de Lisboa, onde se graduou sob a orientação de Christopher Bochmann. Em França, orientado por Emmanuel Nunes, licenciou-se com o Primeiro Prémio em Composição por unanimidade do júri no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris. Na mesma cidade concluiu um Mestrado e um Doutoramento em Musicologia Contemporânea na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais. Estudou direcção de orquestra com Peter Eötvös e Emílio Pomàrico e foi assistente de Karlheinz Stockhausen em diversos projectos. Professor Auxiliar da Universidade de Évora desde 2007, Pedro Amaral é autor de várias obras, entre as quais “Transmutations para Orquestra” e as óperas “O Sonho” e Beaumarchais”. Em 2004 obteve o Prix de Rome, tendo sido compositor residente na Herrenhaus Edenkoben, na Villa Medici (Roma) e no Palazzo Lenzi (Florença). Trabalha regularmente com numerosas orquestras e ensembles, como maestro e compositor, em Portugal e no estrangeiro. É, desde Julho de 2013, Director Artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Inês Costa
Maria Inês Costa nasceu no Porto em 1994. Após a sua recente graduação no Royal College of Music, em Londres, onde estudou com Gordon Fergus-Thompson, continua agora os seus estudos de Mestrado em Performance nessa mesma cidade, na Guildhall School of Music and Drama, estudando piano com Charles Owen e Martin Roscoe. É generosamente apoiada pela organização “Talent Unlimited” e bolseira da “Countess of Munster Musical Trust” e da “The Leverhulme Trust”. Recebeu diversas distinções, entre as quais o Prémio de Mérito do Ministério da Educação e e uma bolsa de estudo atribuída pelo Royal College of Music. Trabalhou com professores de renome tais como Constantin Sandu, Joel Bello Soares, Jimmy Lim, Constantin Ionescu-Vovu, Luís Pipa, Jorge Moyano, António Rosado, Manuela Gouveia, Artur Pizarro, Boris Berman, Paul Badura-Skoda, Svetozar Ivanov, Jonathan Biss, Yekaterina Lebedeva, Filipe Pinto-Ribeiro e Eldar Nebolsin.

Inês Costa foi convidada para as duas últimas diressões de Verão da Orquestra de Jovens da União Europeia (EUYO), com a qual se apresentou ao piano e celesta na Berlin Konzerthaus e em Wiesbaden, em 2015, com a Sinfonia nº5 de Shostakovich sob a direcção de Xian Zhang e em Grafenegg, em 2016, com o Duplo Concerto para Dois Pianos e Orquestra de Philip Glass, sob a batuta de Vasily Petrenko.

Concerto Patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos