Ciclo das Artes Plásticas
17:00
— Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra,
Sala de São Pedro.
Inauguração e Cerimónia de Abertura do Festival
Até 27 de Julho
De 2.ª Feira a 6ª Feira, das 9:30 às 17:00
Marcações e Reservas: 239 247 280 / reservas@uc.pt
“Japão e Portugal: Fusão das Artes e das Letras no Século XVI”
O tema “Outros Mundos” enforma a exposição “Japão e Portugal: Fusão das Artes e das
Letras no Século XVI”, que apresenta ao público Livros do seculo XVI e XVII, pertencentes
à Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, peças de laca e porcelanas japonesas,
da coleção de Jorge Welsh.
Exposição coproduzida pela Universidade de Coimbra e a Fundação Inês de Castro com o apoio Jorge Welsh Works of Art


Com o Apoio Institucional da Embaixada do Japão em Portugal no âmbito das Celebrações dos 160 anos de Relações Diplomáticas Japão & Portugal

Ciclo das Conferências
18:00
— Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
Sala de São Pedro | Lotação Limitada a 30 pessoas
“As rotas oceânicas e a circulação das formas artísticas”
por João Paulo Oliveira e Costa
A Eurásia comunicou entre si desde a Antiguidade e a globalização, desencadeada pelos europeus, usou invenções chinesas e indianas como a pólvora, o papel, e os algarismos, e foi estimulada por uma religião nascida na Ásia.
Vasco da Gama inaugurou a Rota do Cabo, em 1499, e criou um novo circuito das milenares Rotas da Seda. Porcelanas, lacas, biombos ou leques, até então desconhecidos, passaram a circular com uma intensidade crescente por toda a Europa a partir de Lisboa, ao mesmo tempo que os povos costeiros asiáticos eram confrontados com novos modelos de guerra e com uma nova Geografia, enquanto os povos do Extremo Oriente eram confrontados com objectos, pessoas, animais e até uma religião nova.
As relações luso-nipónicas são uma síntese perfeita deste processo que mudou o mundo.
João Paulo Oliveira e Costa é professor Catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e titular da Cátedra UNESCO “O Património Cultural dos Oceanos”. Autor de romances históricos.
Especialista em História dos Descobrimentos e da Globalização e em História das Civilizações Asiáticas. Tese de mestrado sobre “Os Portugueses e a descoberta da civilização japonesa” (1989) e de doutoramento “O cristianismo no Japão e o episcopado de D. Luís Cerqueira” (1998).
Autor, entre outros, de O Japão e o Cristianismo. Ensaios de História Luso-Nipónica (1999), D. Manuel I, um Príncipe do Renascimento (2005), Henrique, o Infante (2009), História do Império e da Expansão Portuguesa (coordenador e co-autor (2014)., Os Descobrimentos Portugueses. O início da Globalização (2018).
Entre os romances históricos destaca-se a trilogia “O Samurai Negro”.

Ciclo da Música
21:00
— Anfiteatro Colina de Camões
Concerto de Abertura;
Preço: € 15
“Our secret world”
KURT ROSENWINKEL & ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS
Estreia em Coimbra
Clicar aqui para bilheteira Eventbrite
Foi há 13 anos, mais precisamente no ano de 2008, que a ligação Kurt Rosenwinkel/ Orquestra de Jazz de Matosinhos viu pela primeira vez a luz do dia. Desde esse primeiro encontro, do qual resultou um concerto com a música do influente e virtuoso guitarrista, arranjada para big band por Pedro Guedes, Carlos Azevedo e Ohad Talmor, já muitas outras valsas foram dançadas por estes pares. O já icónico disco “Our Secret World” foi lançado em 2010 e muitos concertos daí resultaram até aos dias de hoje. O destaque vai obviamente para as três residências em Nova Iorque – no histórico Birdland Jazz Club, no Iridium Jazz Club e no prestigiante Blue Note – sem esquecer a actuação no Beatdown Jazz Festival em Boston. E já que aqui se fala em valsas, não podemos também deixar de referir a passagem deste projeto pela Wiener Konzerthaus, na capital austríaca. Ao longo de mais de uma década de colaboração o repertório amadureceu e cresceu de uma forma sólida com a entrada faseada de novos arranjos da música de Kurt Rosenwinkel. Agora, e na ressaca de uma pandemia devastadora para o meio musical, é hora de polir os instrumentos e as batutas e regressar ao palco com aquele que é “O” guitarrista desta geração e que como instrumentista e compositor, já ganhou certamente um lugar no Monte Olimpo dos deuses do jazz. Este reencontro acontecerá num lugar de lendas e amores proibidos, a secular Quinta das Lágrimas em Coimbra, no Festival das Artes, a 19 de Julho e ficará também para memória e espólio desta feliz história.
Rui Teixeira
Orquestra de Jazz de Matosinhos
