17 de Julho
Ciclo das Artes Plásticas
18h
ENTRADA LIVRE
MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA
— Edifício Chiado
Patente até 8 de Setembro 2024
De 3.ª a 6.ª feira, das 10:00 às 18:00;
Sábados e Domingos, das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00.
Encerra às 2ªs feiras e Feriados
Cerimónia de Abertura do 15º Festival das Artes QuebraJazz | Mensageiros
INAUGURAÇÃO | EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA
“AGORA, PEREGRINO VAGO E ERRANTE – Colecção dos Encontros de Fotografia”
Curadoria de Catarina Portelinha
Ao longo de quase 40 anos de história, os Encontros de Fotografia foram reunindo no seu espólio uma vasta e importante colecção de fotografia, com mais de 2500 obras, fazendo dela o acervo mais importante de âmbito institucional privado a nível nacional. Esta colecção, bem como o extenso fundo bibliográfico decorrente das exposições produzidas pelos Encontros de Fotografia, é em grande parte composta por obras resultantes da política de encomendas que a instituição desenvolveu desde os anos 90 e, neste contexto, encerra em si mesma um conjunto de imagens da própria história mais recente de Portugal.
“Num festival que assinala os 500 anos do nascimento de Camões, celebrando um dos grandes vultos da poesia portuguesa, parecia pertinente que a escolha das obras recaísse nos últimos projetos (dos Encontros) que se debruçaram sobre as regiões onde a língua portuguesa se enraizou e que geograficamente correspondem, naturalmente, aos territórios onde a presença portuguesa se fixou a partir do período dos Descobrimentos, época essa que está precisamente na base da obra maior de Camões, os Lusíadas(da qual de resto se retirou o título que dá nome à exposição), exaltação épica dos feitos portugueses além-mar”, considera a curadora, Catarina Portelinha.
O conjunto selecionado de obras integra um dos mais importantes espólios de fotografia de âmbito institucional privado a nível nacional, constituído pelos Encontros de Fotografia ao longo dos seus mais de 40 anos de história e que é, em grande parte, composto por obras resultantes da política de encomendas que a instituição desenvolveu desde os anos 90 e que resultou numa coleção de mais de 2.500 obras.
Produção e Curadoria: CAV – Centro de Artes Visuais – Encontros de Fotografia
Ciclo da Música
21h
PREÇO: 25€
ANFITEATRO COLINA DE CAMÕES
ESTREIA ABSOLUTA
CONCERTO DE ABERTURA
LUÍS FIGUEIREDO E ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
“Anima – A Música Como Mensageira de Humanidade”
Suite para Orquestra de Cordas e Solistas de Luís Figueiredo – Lançamento de novo disco
João Centeno Moreira trompete (Portugal)
Eivind Aarset guitarra eléctrica e electrónica (Noruega)
Julian Argüelles saxofone soprano (Inglaterra)
Luís Figueiredo piano (Portugal)
Martín Sued bandoneón (Argentina)
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
Pedro Neves direcção musical
PROGRAMA
Arvo Pärt, Silouans Song (1991)
Arvo Pärt, Trisagion (1992)
Luís Figueiredo, Anima (2023)
Parte I . Orquestra de cordas
Parte II . Orquestra de cordas e Bandoneón
Parte III . Orquestra de cordas e Trompete
Parte IV . Orquestra de cordas
Parte V . Orquestra de cordas e Saxofone Soprano
Parte VI . Orquestra de cordas e Piano
Parte VII . Orquestra de cordas, Guitarra Eléctrica e Electrónica
Silouans Song (1991)
A primeira destas duas obras para orquestra de cordas do compositor Arvo Pärt (n. Paide, Estónia, 1935) baseia-se num texto religioso, escrito em russo pelo monge São Silouan do Monte Athos (1866-1938), tendo por subtítulo My soul yearns after the Lord… A obra integra-se numa parte da produção de Pärt caracterizada pelo tintinnabuli (do latim, “pequenos sinos”), uma técnica criada e explorada pelo próprio compositor e caracterizada por um estilo simples e fortemente enraizado na música vocal.
Trisagion (1992)
Outra composição de cariz religioso, Trisagion inspira-se na oração inicial da liturgia ortodoxa (a tradução literal é “Três Vezes Santo”). Foi composta para a comunidade ortodoxa de Ilomantsi, (Finlândia) e estreada no mesmo local em 1992. Também aqui, e apesar de falarmos de uma composição instrumental, o texto original é um componente importante da forma e da métrica musicais.
Anima (2023)
Anima é uma suite para orquestra de cordas e solistas em sete andamentos, composta pelo pianista e compositor Luís Figueiredo (n. Coimbra, 1979). À semelhança de outras obras recentes do mesmo autor (ex. Memória da Viagem, 2020), trata-se de um périplo pela condição humana através dos seus humores e experiências, uma espécie de “tratado das paixões da alma”, para utilizar as palavras de António Lobo Antunes.
A obra é trespassada por uma ideia de fundo, que é o elogio da humanidade, ou seja, uma espécie de louvor à experiência humana em todo o seu espectro, incluindo as suas potencialidades, os seus conseguimentos, os seus excessos e os seus fracassos. A própria música é, neste sentido, mensageira dessa viagem humana (que é singular e universal a um só tempo), é expressão da humanidade que há em nós e que tantas vezes é coarctada pela vida contemporânea nos seus variados constrangimentos. Há, portanto, também uma mensagem de liberdade nesta música: a liberdade de ser, de criar e de se deslumbrar perante a Arte e o Belo.
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