10.º Festival
AMORES E DESAMORES

17 JULHO 2018

Serviço Educativo

11h00

CUSTO: € 2
JARDINS DA QUINTA DAS LÁGRIMAS

DURAÇÃO: cerca de 1 hora
LOTAÇÃO: limitada
PÚBLICO ALVO: Dos 3 aos 13 anos
RESERVAS E INFORMAÇÕES: festivaldasartes2018@gmail.com  |  918 108 232

Quem te ensinou a voar?

Actividade de exploração lúdica para a infância nas áreas das expressões dramática, musical, corporal e motora.

Aprender a voar, a cantar, a nadar, a saltar, a correr, a dançar…
Muitos seres (humanos e outros animais) para crescer têm de aprender. Ensinar a crescer é ser amigo, é cuidar, é querer bem, é gostar de alguém; é dar asas às pernas, dar movimento ás palavras.
Brincar com o inesperado, criativamente, é a proposta que apresentamos: um gato que ensina a cantar, uma garça que ensina a dançar, um grilo que ensina a correr…

Animação multidisciplinar para a infância pela Camaleão Associação Cultural, com concepção, direcção e animação de José Geraldo e Cláudia do Vale

Ciclo da Música

21h00

CUSTO: € 16
ANFITEATRO COLINA DE CAMÕES

“Amor aos Clássicos”

Orquestra Clássica do Centro

Lara Martins, soprano
Andrew Swinnerton, maestro

João De Sousa Carvalho
Abertura da Ópera L’Amore Industrioso

Georg Philipp Telemann
Concerto em Sol Maior para viola d’Arco
David Wynn Lloyd, solista

Ludwig Van Beethoven
Sinfonia nº1 em Dó Maior, Op.21

Árias De Opereta
Johann Strauss, Jacques Offenbach e outras surpresas musicais

 

NOTAS AO PROGRAMA

João De Sousa Carvalho
Abertura da Ópera L’Amore Industrioso

“L’Amore Industrioso” é o título do dramma giocoso do célebre compositor setecentista João de Sousa Carvalho, músico natural de Estremoz com carreira desenvolvida em Itália. A trama gira em torno de um burgês rico que procura um título e um aristocrata falido… São inúmeros os desentendimentos, nomeadamente amorosos, nesta ópera que foi estreada em Lisboa em 1769, no Real Teatro da Ajuda.

Ludwig Van Beethoven
Sinfonia nº1 em Dó Maior, Op.21

Iniciada em 1799 e concluída em 1800, a primeira sinfonia de Beethoven homenageia o século XVIII e as lições aprendidas com os mestres Mozart e Haydn. Estreada em Viena, foi uma obra decisiva para o jovem compositor se afirmar, conquistando o seu lugar e a sua voz num meio musical tão exigente. Nela podemos ouvir temas divertidos e espirituosos, ainda longe da faceta intempestiva que lhe conhecemos. Apesar disso, Beethoven revelou pontualmente a sua irreverência, como nos primeiros compassos, começando na tonalidade errada. Sendo a mais conservadora das suas nove sinfonias, é já uma decidida afirmação musical.

 

A Carlotta de Lara Martins, é excepcional. Uma voz cativante, poderosa, brilhante e ágil em todas as notas. O seu controlo como cantora é excepcional, levando o público a nunca pôr em causa o estatuto de Diva da personagem. Um caracterização perfeita!
Phantom of the Opera, Londres (Stephen Collins)

A soprano Lara Martins encantou o público com uma voz poderosa e aveludada que embelezou o repertório apresentado.
Festival Heures d’Orgue, Chamonix-France (N.P.F , Le Dauphiné Liberé)

Uma voz ligeira e forte ao mesmo tempo, que brinca com perigosos vocalizos, numa interpretação cheia de charme, testemunhando um segurança absoluta em todas as notas do seu programa.
Opera Gala, Opera de Marseille (Simone Serret)

Lara Martins mostrou uma segurança vocal rara e motivadora, fazendo muito mais do que simplesmente cantar… A elasticidade e o arrojo do seu canto foram mesmo interpretação pura, apoiadas num superior requinte técnico e num posicionamento cénico exemplar. Um recital enormíssimo em termos de qualidade!
Recital Festival Cister Música (José Alberto Vasco)

 

BIOGRAFIA

A Orquestra Clássica do Centro foi formada em 2001 e ao longo destes anos tem procurado levar a música erudita a toda a Região Centro, colaborando com diversas entidades. Do seu historial têm-se destacado concertos em monumentos arquitectónicos, juntando no mesmo espaço os patrimónios arquitectónico e musical. Para além da actividade concertística, com a colaboração de vários solistas e maestros, a OCC tem promovido festivais, concursos e conferências, com especial destaque dado à guitarra portuguesa. Tem igualmente vindo a multiplicar a actuação de formações de câmara, disponibilizando um leque variado de programas. A Orquestra Clássica do Centro tem sido uma presença regular no Festival das Artes, tendo interpretado obras contemporâneas portuguesas. Editou livros e vários CD, dos quais se destacam “Cantar Coimbra 1 e 2”, “Suite Sinfónica Aeminium”, “Em Memória da Madrugada” e “Viagens no Imaginário da Morna”. Em 2014, na sequência de uma visita a Cabo Verde, a OCC acolheu em Coimbra o Centro de Transcrição da Criação Musical de Cabo Verde. Em 2015 foi assinado um protocolo de colaboração com o Centro de Estudos da Morna. José Eduardo Gomes foi maestro titular da OCC durante cerca de três anos, tendo sido recentemente nomeado o maestro Jan Wierzba. Tem, desde Setembro de 2015, o estatuto de ONG para o Desenvolvimento.

Lara Martins é uma das cantoras portuguesas com maior difusão internacional da actualidade. Uma artista que alia a excelência do seu instrumento vocal a uma grande sensibilidade e talento no domínio musical e dramático. Esse perfil traduz-se na capacidade de brilhar com igual mestria na ópera ou no teatro musical, onde é desde há praticamente uma década uma das principais estrelas da produção de The Phanthom of the Opera, no mítico West End de Londres.
Desenvolveu a sua formação na Guildhall School of Music and Drama, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Os seus dotes de elevado requinte cedo se evidenciaram, vindo a cantora a acabar o respectivo curso com a mais alta classificação. Desde então tem encantado alguns dos mais importantes palcos europeus, acompanhada por orquestras de topo. O seu repertório, abrangente, é revelador de uma artista com uma versatilidade pouco usual: viaja desde Mozart até Sondheim, passando por compositores tão diversos como Donizetti, Richard Strauss, Manuel de Falla, Kurt Weill, Gershwin, Bernstein ou A. Lloyd Weber.

A carreira de Andrew Swinnerton abrange as vertentes de oboísta, maestro e pedagogo. Estudou oboé no Royal College of Music de Londres e ganhou a Medalha de Prata no Concurso Internacional de Genebra (Suíça). Andrew Swinnerton foi, ao londo de três décadas, primeiro oboé solista na Orquestra Gulbenkian. Para além de ter tocado com as mais reputadas orquestras inglesas, sob a direcção de prestigiados maestros, actuou como solista em vários países europeus, bem como na China, Índia, Hong Kong, Macau e Marrocos em digressões com a Orquestra Gulbenkian. Como maestro tem uma sólida reputação como ensaiador de orquestras de jovens como a Orquestra Portuguesa da Juventude, Orquestra Sinfónica Juvenil e Orquestra Sinfónica da Escola de Música de Lisboa. Tem trabalhado com a Orquestra do Norte, a Orquestra de Câmara Portuguesa e a Orquestra Académica Metropolitana. Durante mais de 20 anos foi maestro director do Coro e Ensemble Bach de Lisboa onde dirigiu um vasto repertório coral de Bach a Kodaly. Como pedagogo lecciona há mais de 25 anos na Escola Superior de Música de Lisboa e foi professor na Escola Profissional de Música de Évora e na Universidade de Évora. É regularmente convidado para dar masterclasses em Portugal e no estrangeiro. O compositor Sérgio Azevedo dedicou-lhe várias obras para oboé, duas das quais estreadas no Festival das Artes.