10.º Festival
AMORES E DESAMORES
14 JULHO 2018
Serviço Educativo
11h00
CUSTO: €15
PARQUE MANUEL BRAGA
JUNTO AO BUSTO DE ANTERO DE QUENTAL (RECEPÇÃO AOS VIAJANTES)
LOTAÇÃO Limitada a 40 viajantes;
INSCRIÇÕES: festivaldasartes2018@gmail.com
Venda de Bilhetes na bilheteira do Festival das Artes até ao dia 12 de Julho 2018
Desempregados e < de 12 anos: €10
Chegada a Coimbra: 19h15

“Viagem Literária – Antero de Quental, entre Coimbra e Bussaco”
Esta viagem é uma rota temática centrada no escritor Antero de Quental que proporciona uma viagem literária através de um conjunto de diversas experiências e sensações num diálogo entre literatura, gastronomia, natureza e património.
A vida e obra do escritor Antero de Quental servem de mote para a “viagem literária” entre Coimbra e Buçaco durante a qual se descobrirão alguns percursos realizados pelo poeta.
O programa idealizado consiste num roteiro com início no Parque Manuel Braga, junto do busto do escritor, viagem de comboio até ao Luso e caminhada na mata do Buçaco, proporcionando um conjunto de diversas experiências e sensações, num diálogo entre literatura, gastronomia, natureza e património.
Com a colaboração de Fila K Cineclube
Ciclo das Artes Plásticas
16h00
EDIFÍCIO CHIADO
Até 19 de Agosto
De 3.ª a 6.ª feira, das 10:00 às 18:00;
Sábados e Domingos, das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00.
Encerra às 2.as feiras e Feriados
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
“Os quadros também se namoram”
AMORES E DESAMORES NA OBRA DE GRAÇA MORAIS.
Colecção Privada Paço d’Arcos
A minha relação com a pintura da Graça tem tido sempre o encanto de uma paixão que se persegue (e já lá vão 20 anos!) e nunca se possui completamente – deixando sempre o mistério para o próximo instante. A minha relação com a própria Graça, essa foi desde o início uma relação completa de amizade e admiração, a primeira amplamente reciprocada pela pintora
José Pedro Paço d’Arcos
Exposição com curadoria de José Pedro Paço d´Arcos, produzida em parceria pela Câmara Municipal de Coimbra e a Fundação Inês de Castro.
Ciclo da Música
21h30
CUSTO: € 16
IGREJA DO CONVENTO SÃO FRANCISCO

“Amores na Diáspora”
Sete Lágrimas
Filipe Faria, voz
Sérgio Peixoto, voz
Tiago Matias, vihuela, tiorba e guitarra barroca
Rui Silva, percussão histórica
NOTAS AO PROGRAMA
Para lá de caravelas e de Boa-Esperança a relação de Portugal com o mundo nasce de uma vontade de mudança. Com a expansão portuguesa do século XV inicia-se um período de aculturação e miscigenação que influencia mutuamente as práticas musicais dos países dos Descobrimentos e de Portugal, e muda a configuração do nosso “ADN” colectivo para sempre.
O projecto Diáspora conta com três títulos: “Diaspora.pt” (2008), “Terra” (2011) e “Península” (2012) e mergulha nos géneros e formas musicais dos cinco continentes de ontem e de hoje, arriscando novas fórmulas interpretativas de repertórios populares e eruditos do século XVI ao século XX, do vilancico ibérico ao fado, dos vilancicos “negros” do século XVI/XVII ao “chorinho” brasileiro, passando pelas “mornas” africanas e pelas canções tradicionais de Timor, Macau, Índia, Brasil, etc. Uma vertigem experimental pela viagem, caminho, peregrinação, terra, água, saudade e pelo que ficou hoje depois de todos os ontem…
O mais importante foi, talvez, a genuína alegria com que todas as peças do programa foram tocadas e cantadas. Ambos foram excelentes toda a noite e o público entusiástico recompensou os artistas com um estrondoso aplauso e pediu dois encores.
Lukás Vytlacil, Opera PLUS ***** Rep. Checa 2014
[Diaspora.pt] é um caso de paixão à primeira vista: as vozes superiores, as guitarras condutoras, a percussão comedida.
João Gobern, Revista Sábado, Portugal 2009
O programa Diáspora deu-nos uma magnífica visão pelo variado repertório de música tradicional de diversos países e das trocas (fusões) com Portugal natal. Uma casa cheia testemunhou um ensemble muito equilibrado, com duas vozes masculinas numa brilhante harmonia com os instrumentos. Músicos e cantores revelaram, cada um da sua forma, o mais alto nível de talento, criatividade e técnica artística. A ovação no final foi mais do que merecida. Uma aventura tocante para a audiência e organizadores.
Frank Pauwels, Head Artistic Planning @ Muziekcentrum De Bijloke Gent , Bélgica 2017.
BIOGRAFIA
Fundado em 1999 por Filipe Faria e Sérgio Peixoto, Sete Lágrimas assume o nome da inovadora colecção de danças do compositor renascentista John Dowland (1563-1626).
Sete Lágrimas juntam músicos de diferentes horizontes musicais em torno de projectos animados tanto por profundas investigações musicológicas como por processos de inovação, irreverência e criatividade. Nestes projectos são identificáveis os diálogos entre a música erudita e a popular, entre a música antiga e a contemporânea e entre a secular diáspora portuguesa dos descobrimentos e o eixo latino mediterrânico.
Desde a sua fundação, o grupo desenvolve uma intensa actividade concertística de mais de trezentos e cinquenta concertos em doze países da Europa e Ásia. Em 2011, Sete Lágrimas apresentou, em estreia mundial, no Festival das Artes de Coimbra, a encomenda da obra “Lamento” ao escritor José Luís Peixoto, vencedor do Prémio Literário José Saramago, e ao compositor João Madureira.
Em Portugal como no estrangeiro, as temporadas de concertos e a sua extensa discografia é consistentemente elogiada pela crítica e pelo público. Os seus onze títulos recebem frequentemente o número máximo de estrelas (5 em 5), Escolha do Editor, Melhor do Ano, etc, nos principais jornais, rádios e revistas de Portugal. Sete Lágrimas tem o apoio do Ministério da Cultura (Governo de Portugal) e da Direcção-Geral das Artes desde 2003. É representado pela produtora Arte das Musas e editado pela etiqueta MU/Arte das Musas.
Co-produção da Câmara Municipal de Coimbra e da Fundação Inês de Castro